Recomeçar

Sinto saudades da escrita. Das palavras que correm sem freio, qual copo de tinto que encontra a sua garganta. Sinto saudades desta melancolia que acompanha sem pressas. Desta mão despida de preconceitos, que na tinta solta encontra o seu destino.

Dizem que a imagem vale mais que 1000 palavras, mendigos estes, que sozinhos no caminho, não percebem o poder da solidão.  Revejo-me em papéis amachucados. Em lápis de carvão mal afiados. Em histórias que se guardam em baús, para não se perderem no tempo. E em mim própria, nesta aprendizagem que sozinha se faz, quando com o papel falo.

Vamos lá, novamente?

Diana.