Domingo

Domingo: acordar com as galinhas porque o dia começa no primeiro raio de luz.

A meio da manhã já ter jogado ao lencinho, ao bichinho, ao macaquinho do chinês e a todos os outros inhos que alguém inventou para ver os pais de miúdos que não param, a suar em bica logo pela fresquinha.

No entretanto, enfrentar a birra matinal do não quero vestir, tira isto tudo! Ir almoçar a casa dos sogros: ufa, 1 hora inteirinha para descansar… só que não porque a miúda saltou a hora da sopa e agora não a quer comer e o mais velho está bêbado de sono e tropeça a cada esquina.

Voltar para casa a sonhar com o sofá, mas claro os sonos estão trocados e enquanto o mais velho dorme a sesta a mais nova dança o sol e dó.

E depois chegam aqueles 5 minutos. Breves instantes em que o Gabriel ensonado pede colo e se aninha em ti. A Carolina ainda não abriu a goela e olha para ele como se tivesse estado longe uma semana e as saudades fossem mais que muitas. E contam-se histórias de homens valentes e leões simpáticos. E dá-se abraços brincalhões que sabem a massagens nos pés e ao sol de inverno. E tu olhas para eles e pensas: caramba, que bom que hoje é Domingo! E aqueles 5 minutos fazem as tuas 24 horas valer (bem) a pena.